Utilizada há décadas, a betaterapia é um procedimento reconhecido cientificamente pelas Sociedades Brasileiras de Cirurgia Plástica, Dermatologia e Radioterapia.
A betaterapia é um tratamento que utiliza partículas beta emitidas por uma fonte de Estrôncio 90 (material radioativo), esse tipo de tratamento irradiante é utilizado para evitar a formação do queloide ou cicatriz hipertrófica, inibindo a atividade dos fibroblastos e dessa forma diminuindo a produção exagerada de colágeno, responsável pelo aspecto hipertrófico das cicatrizes.
A betaterapia está indicada a pacientes de ambos os sexos que possuam uma cicatriz hipertrófica ou queloide em qualquer localização do corpo e que estejam programando passar por uma cirurgia plástica a fim de remover essa lesão. A betaterapia também é recomendada aos pacientes que tenham tendência à formação dessas cicatrizes grossas, espessas.
A primeira sessão de betaterapia deve ter início dentro de 24 a 48 horas após a cirurgia; período em que os fibroblastos começam a se proliferar para a produção de colágeno. Em média dez sessões serão prescritas pelo médico radioterapeuta após a consulta médica e avaliação do seu caso.
A betaterapia é um procedimento utilizado há décadas, sendo reconhecido cientificamente pelas Sociedades Brasileiras de Cirurgia Plástica, Dermatologia e Radioterapia. É empregada para evitar a formação de queloide ou cicatriz hipertrófica, devendo ter início em até 48 horas após a cirurgia; período em que os fibroblastos começam a se proliferar para a produção de colágeno. De acordo com os trabalhos científicos publicados, pode-se afirmar que a betaterapia previne 80% dos casos, a formação do queloide e cicatriz hipertrófica.