O Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso de coronavírus no país, na cidade de São Paulo, em 26 de fevereiro de 2020. Passado um mês, o país já acumula mais de 3 mil casos novos da doença e perto de 100 óbitos.
O coronavírus pertence à uma família de vírus chamada Coronaviridae, alguns tipos de coronavírus podem causar infecções respiratórias em seres humanos e em animais. Recentemente, foi identificado um novo tipo de vírus desta família como causa de doença respiratória, e esse novo vírus foi batizado de SARS – COV2. Já a doença por ele causada foi chamada de COVID-19. O nome dado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) foi retirado das palavras “corona”, “vírus” e “doença”, com 2019 representando o ano em que o primeiro caso foi relatado (31 de dezembro de 2019 em Wuhan, China)
O SARS – COV2 tem representantes que vão desde um vírus simples de gripe até doenças de maior risco à saúde humana, como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS) e a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS). Essa nova variante fez a sua primeira vítima fatal em 11 de janeiro de 2020 e até a data de hoje (27/03/2020), o número de óbitos já ultrapassa os 25 mil.
Os principais sinais e sintomas da Covid-19 são:
– A febre tem sido o sintoma inicial mais observado por médicos e pesquisadores, sendo detectado em cerca de 90% dos pacientes.
– Mais da metade das pessoas também apresentam tosse seca e fadiga.
– Um terço dos pacientes costuma apresentar dificuldade para respirar e dores musculares.
O período médio de incubação da Covid-19 é de cinco dias e a febre tende a aparecer logo no primeiro dia de manifestação da doença. 80% dos pacientes apresentam sintomas leves a moderados, de acordo com pesquisa do Centro de Controle de Doenças da China. Porém, 15% dos casos podem ser severos e 5%, críticos, necessitando inclusive de cuidados em unidades de terapia intensiva (UTI), sendo esse o ponto crítico do tratamento da Covid-19, tanto para o sistema de saúde pública quanto para o sistema de saúde privado. Apesar do grupo de maior risco para a doença ser composto por idosos, pessoas com doenças crônicas ou problemas respiratórios, indivíduos jovens e com boa saúde também podem ter sintomas graves da Covid-19.
Cuidados para evitar o risco de infecção por coronavírus:
Como se trata de uma infecção que afeta o sistema respiratório, alguns cuidados com as vias aéreas são necessários. Ainda não existem vacina ou medicamento para prevenção ou tratamento da infecção, mas testes e estudos já estão sendo realizados em busca da cura. As precauções de contágio são importantes para evitar a propagação de doenças infecciosas de qualquer etiologia, inclusive a desse novo vírus.
– Evitar aglomerações e manter uma distância mínima de 2 m entre as pessoas.
– Lavar as mãos frequentemente com água e sabão por pelo menos 20 segundos, após tocar alguém, alguma superfície ou antes de se alimentar.
– Na ausência de água e sabão, usar álcool em gel.
– Usar lenços descartáveis para higiene nasal.
– Cobrir nariz e boca sempre que for espirrar ou tossir com um lenço de papel e descartar no lixo.
– Higienizar as mãos sempre depois que tossir ou espirrar.
– Evitar tocar em olhos, nariz e boca com as mãos não higienizadas.
– Manter ambientes muito bem ventilados.
– Não compartilhar objetos de uso pessoal como copos, garrafas e talheres.
– Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência, como as maçanetas.
– Higienizar óculos e celular.
Esses são hábitos diários que podem ajudar a impedir a propagação de várias doenças, inclusive essa nova infecção por coronavírus.