Estima-se que o vitiligo tenha uma prevalência de 0,1% a 2% na população mundial e, no Brasil, esse percentual corresponde a 0,5%.
Até o momento, a causa do vitiligo não está totalmente esclarecida, mas sabe-se que é uma alteração dermatológica crônica que leva à despigmentação, ou seja, a perda da cor natural da pele. Isso ocorre porque o organismo ataca e destrói os melanócitos, células produtoras de melanina. O vitiligo parece estar associado a várias doenças autoimunes, tendo assim, uma origem multifatorial e podendo acometer igualmente homens e mulheres em todas as faixas etárias e etnias.
O principal manifestação do vitiligo é o aparecimento de manchas brancas, mas existem casos isolados que causam ardor, sensibilidade e coceira no local. As manchas podem exibir distribuição corpórea distinta e, com base nos padrões já reconhecidos, podemos resumidamente classificar o vitiligo como:
segmentar: quando as manchas se localizam apenas em uma parte do corpo e de forma linear. Normalmente aparece na infância e adolescência;
não-segmentar: quando as manchas acometem o corpo de forma assimétrica e não padronizada, variando de uma a múltiplas manchas.
O vitiligo ainda enfrenta o estigma de ser uma doença para a qual não há tratamento. No entanto, com a fototerapia é possível tratar a diminuição ou falta de pigmentação da pele melhorando substancialmente e interferindo positivamente na qualidade de vida das pessoas com esse diagnóstico.
A fototerapia busca estacionar a progressão e promover a repigmentação da pele através da exposição das áreas afetadas à radiação ultravioleta. O tempo que o paciente é mantido em contato a essa radiação varia de acordo com o tipo de pele e outros fatores, assim como a frequência e quantidade de sessões. Existem vários estudos científicos que demonstram a eficácia e a segurança da fototerapia no tratamento do vitiligo.
A Betaclin oferece aos seus pacientes o tratamento com irradiação ultravioleta (UV), nas faixas de energia de UVA1 e UVBnb (faixa estreita). Tanto o UVA1 como o UVBnb dispensam o uso de medicações fotossensibilizantes como o psoraleno. Os tratamentos em nossa clínica podem ser realizados de forma focalizada ou em cabine.
Para realização das sessões de fototerapia é necessário passar por uma avaliação prévia com um médico dermatologista, que deverá definir o seu plano terapêutico, como a escolha do tipo de radiação ultravioleta (UV), se UVA1 ou UVBnb, bem como a dosagem e o número de sessões.
A fototerapia é um recurso terapêutico muito útil, seguro, eficaz e reconhecido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Associação Médica Brasileira (AMB) e Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).