Utilizada há décadas, a betaterapia é um procedimento reconhecido cientificamente pelas Sociedades Brasileiras de Cirurgia Plástica, Dermatologia e Radioterapia. A betaterapia está indicada a pacientes que possuam cicatriz hipertrófica ou queloide, por mostrar-se bastante eficaz no tratamento dessa doença da pele.
Mas devo passar por uma cirurgia, antes das sessões de betaterapia?
A resposta é sim, pois a betaterapia só tem ação quando realizada após a cirurgia, e preferencialmente, a primeira sessão de betaterapia deve ter início dentro de 24 a no máximo 48 horas após a cirurgia, visto que os estudos científicos publicados mostram que os melhores resultados com a betaterapia, são obtidos quando o início desse tratamento é precoce. Nesse período, os fibroblastos, células localizadas na camada derme da pele, começam a se proliferar e aumentar a sua atividade para a produção de colágeno, elastina, e demais glicoproteínas.
A radiação beta produzida pela placa de Estrôncio (material radioativo utilizado na betaterapia) irá inibir a atividade dos fibroblastos, e a inibição dessas células durante o período de realização da betaterapia, diminuirá a quantidade de colágeno produzido, evitando assim a formação do queloide ou cicatriz hipertrófica, e para que esse benefício seja atingido em sua plenitude, recomendamos que a primeira sessão de betaterapia tenha início dentro de 24 a 48 horas após a cirurgia.
A betaterapia é um procedimento utilizado há décadas, sendo reconhecido cientificamente pelas Sociedades Brasileiras de Cirurgia Plástica, Dermatologia e Radioterapia, e de acordo com os trabalhos científicos publicados, pode-se afirmar que a betaterapia previne 80% dos casos, a formação do queloide e cicatriz hipertrófica, devendo sempre ser empregada após a realização da cirurgia.